Segundo o site https://surubim.portaldacidade.com/noticias: Compesa projeta abastecimento de Surubim com água da Transposição, como parte das novas iniciativas de gestão hídrica no Agreste
Na entrevista, Getúlio explicou que a Barragem de Jucazinho, principal fonte de abastecimento para Surubim, encontra-se atualmente com cerca de 10% de sua capacidade, acumulando aproximadamente 20 milhões de metros cúbicos de água. “Essa quantidade seria suficiente para manter o abastecimento até julho ou agosto de 2025, caso a seca continue. No entanto, com o início do período chuvoso em fevereiro e março, há chances de reposição”, afirmou. Segundo ele, as chuvas registradas a partir de fevereiro deste ano ajudaram a elevar o volume da barragem, chegando a 14%, demonstrando a importância das precipitações para a segurança hídrica da região.
Entre os projetos de reforço hídrico, destaca-se a Adutora do Agreste, que está em fase de conclusão. Prevista para entrar em operação em janeiro de 2025, a adutora possibilitará uma vazão de 600 litros por segundo na Estação de Tratamento de Água do Salgado, em Caruaru. Essa mudança poderá economizar o volume retirado de Jucazinho, preservando a barragem.
Além disso, Getúlio mencionou a construção de uma estação elevatória em Toritama, com previsão de término para o início de 2025. Essa estrutura permitirá o transporte de água oriunda do sistema integrado, incluindo a Adutora do Agreste, e será importante para garantir o abastecimento de cidades como Surubim em caso de escassez na Barragem de Jucazinho. “Esse sistema já está pronto para atender a demanda de forma reversa, utilizando a água do Rio São Francisco em situações críticas”, destacou.
Atualmente, Surubim é dividida em 20 áreas de abastecimento, sendo 11 na zona urbana e 9 na zona rural. O calendário de fornecimento é escalonado para garantir água a todas as localidades, abrangendo municípios como Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertentes, Vertente do Lério, Frei Miguelinho e Toritama.
Para Getúlio, a integração dos sistemas traz segurança para o abastecimento futuro, com Surubim podendo contar não apenas com Jucazinho, mas também com os sistemas do Alto Capibaribe, da Adutora do Agreste, bem como a de Pedra Fina. “A gestão integrada permitirá a análise de custos e viabilidade para selecionar a melhor alternativa. O cenário ideal depende da conclusão da Estação Elevatória em Toritama, que deve ocorrer nos próximos meses”, finalizou.
Fonte: Com informações entrevista Rádio Pop FM
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