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Metrô do Recife: metroviários aprovam novo indicativo de greve para o dia 22 de agosto

26 de julho de 2024

/ by visao surubim

 Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Metroviários argumentam contra a permanência do sistema de Metrô do Recife no Programa Nacional de Desestatização (PND)

                                                                          Metroviários discutiram em assembleia um novo indicativo de greve até o próximo mês de agosto - Foto: Ayrton Niño/Folha de Pernambuco                                                                                                                                                      Os metroviários de Pernambuco decidiram por um novo indicativo de greve para o próximo dia 22 de agosto. O Metrô do Recife transporta, diariamente, cerca de 200 mil pessoas no Recife e Região Metropolitana.

Liderada pelo Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) , a reunião, que ocorreu em frente à Estação Recife na noite desta quinta-feira (25), definiu que o estado indicativo de greve permanece.

A categoria continua negociando junto ao Governo Federal em relação à retirada do sistema de metrô do Programa Nacional de Desestatização (PND), além do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2025 e o Acordo Coletivo Especial (ACE). 

"Estamos em um estado indicativo de greve; é um alerta. A qualquer momento, a gente pode entrar em greve, caso a gente veja uma movimentação contrária na perspectiva de privatizar", declarou Luiz Soares, presidente do Sindmetro-PE.   

Ainda assim, desde a última assembleia, realizada no dia 9 de julho, o sindicato afirmou ter conquistado alguns avanços, principalmente, no quanto ao ACE e à retirada do sistema público de metrô da PND. 

"O que houve foi um requerimento enviado pela Câmara Municipal para o Ministério das Cidades e foi acatado por lá. É positivo porque é a Câmara declarando que também quer a retirada da CBTU do PND. Isso é um avanço no ponto de vista da organização". 
                                                                  Luiz Soares, Presidente do Sindmetro-PE                                                                                        O representante do sindicato declarou que o debate com o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), responsável pela celebração de contratos de parceria e de outras medidas de desestatização, será realizado somente após o próximo dia 5 de agosto, quando acaba o recesso do Congresso Federal. 

"A gente tem uma sinalização que o processo estava saindo da PPI, indo para a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), onde eles vão devolver para a CBTU e aí só fica faltando assinar. Isso é positivo porque sai de um setor que estava sem nenhuma perspectiva", disse Luis Soares.  

Para os metroviários, o acerto do Acordo Coletivo Especial (ACE) representa uma espécie de garantia de não demissão dos funcionários. E a retirada do sistema do Plano Nacional de Desestatização (PND) garantiria que novos investimentos possam ser realizados, como explicou o líder do sindicato. 

                                                                   Assembleia dos metroviários também contou com o apoio do Presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima                                                                                                                                      "O ACE é um acordo que garante que a movimentação dos trabalhadores para um outro órgão, caso a CBTU seja concedida ou privatizada. Caso seja feita a venda, os trabalhadores podem ser demitidos sem nenhuma perspectiva", começou.                                                                                  "Com a retirada da CBTU do PND, garante o investimento para recuperar o sistema e também para que possamos fazer concursos públicos para recuperar nossa capacidade de mão de obra, que foi defasada por conta do Programa de Demissão Voluntária (PDV)", observou.   

Acordo Trabalhista 
Além das causas anteriores, os metroviários vão, nesta sexta-feira (26), até Brasília para tratar do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que vale para o biênio 2024/2025.

A categoria buscará garantias sociais. "Todo ano, a gente tem que discutir o aumento salarial e as causas sociais. Estamos tentando avançar na cláusula da cesta básica, que é de R$ 300 e queremos elevar para R$ 450". 

"Se a gente avançar nisso, será importante porque vamos também garantir o Acordo Coletivo Especial, permitindo a garantia dos empregos por, pelo menos, dois anos", explicou.                                 

                             

            


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