Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Concentração do evento, que chega à sua 25ª edição, é realizada na Praça de São Pedro
Olinda na noite desta segunda-feira (5), durante apresentação a caminho da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no bairro do Bonsucesso - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco Com a presença colorida e vibrante de dez Nações de Maracatu, a cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe, pela 25ª vez na história, a Noite para os Tambores Silenciosos nesta segunda-feira (5). A concentração do evento é na Praça de São Pedro, de onde os grupos saem em direção à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no bairro do Bonsucesso.Dos dez grupos que desfilam, oito são de Olinda e outros dois se apresentam na condição de convidados, sendo um do Recife.
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Nação Camaleão, Nação Badia, Nação Pernambuco, Nação de Luanda, Leão Coroado, Nação Maracambuco, Nação Tigre e Nação Estrela de Olinda estão entre os protagonistas da festa cultural.
Recife tem como único representante na noite o Maracatu Nação Baque Forte. Quando o relógio alcançar o horário da meia-noite, os tambores dos maracatus, que estarão em frente à igreja, serão silenciados.
Esse é o marco da celebração que tem como "ponto forte" direcionar pedidos de proteção e paz aos espíritos antepassados do Carnaval, além de fornecer cânticos à orixá Oyá (Iansã), responsável por conectar o mundo dos vivos e dos mortos, segundo a crença.
Jamesson Florentino, de 43 anos, integra o Maracatu Nação Baque Forte, que é composto por, aproximadamente, 70 pessoas atualmente. À Folha, ele explicou características da tradição e revelou que era um sonho coletivo participar da apresentação, além de expressar a responsabilidade em ser a única manifestação da capital pernambucana.
Representando o olindense Maracatu Nação Badia, Wagner Souza, de 40 anos, vê o evento com diferentes possibilidades para o público, partindo da música até a religião.
Natural do Recife, Vitória Jones, de 29 anos, mora na Inglaterra e decidiu "voltar para casa" para curtir o Carnaval pela primeira vez neste ano. Ela explica porquê.
"É inexplicável, é lindo e é a cultura. Eu sei que aqui tem tudo que eu mais amo: maracatu, batuque, folia e felicidade", justifica a pernambucana, que tem a passagem aérea de volta carimbada para o próximo dia 18.
Mas a vontade de curtir o Carnaval de Pernambuco não é exclusiva daqueles que têm o estado na certidão de nascimento.
Luca Carvalho, natural de Lisboa, em Portugal, quis comprovar, aos 28 anos, o que ouviu a respeito da cultura carnavalesca local. E vem aprovando.
"Me disseram que era um dos melhores carnavais do Brasil, que era bem diferenciado pela música e pela tradição. Até agora, estou adorando. É maravilhoso aqui. Vim passar três dias para aproveitar as prévias e terça-feira vou para Salvador. Já fui ao Rio de Janeiro também, mas confesso que gostei mais daqui", diz, entre risos.
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