Segundo o site https://www.folhape.com.br: Vacina que protege da doença está suspensa desde maio deste ano
Cão com coleira antiparasitária - Pexels A Leishmaniose Visceral Canina (LVC), uma doença transmitida por meio da picada do mosquito-palha que atinge principalmente cães, tem as regiões Agreste e Sertão de Pernambuco como seus principais focos no Estado. Após a suspensão da vacina que protege contra a doença em maio deste ano, o tutor ficar atento a outras formas de prevenção para manter o pet seguro.Leia Também
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Com sintomas que podem levar à morte, a enfermidade começa a apresentar seus sinais por meio de unhas grandes, magreza excessiva, feridas na orelha e cotovelos. O cachorro come, mas não engorda.
"Há indícios de que o período de maior transmissão da LVC ocorra durante e logo após a estação chuvosa, quando há um aumento da densidade populacional do inseto transmissor. Ela é conhecida comumente como doença própria de área de clima seco", explicou a médica-veterinária Danielle Rito, da Vet4All.
A explicação da especialista vai ao encontro com os dados do Governo de Pernambuco, que identificam maior incidência da doença nas regiões Agreste e Sertão. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES), isso ocorre em virtude de uma melhor adaptação do inseto ao clima e ao solo nos locais. Segundo a veterinária, áreas urbanas e litorâneas não estão completamente livres da doença.
"Com a urbanização da LV, principalmente, nas periferias dos grandes centros urbanos, há áreas conhecidas de terra firme nas diferentes regiões e em faixas litorâneas do Nordeste. As transformações no ambiente, provocadas pelo intenso processo migratório, o processo de urbanização crescente, o esvaziamento rural e as secas periódicas acarretam a expansão das áreas endêmicas da doença e o aparecimento de novos focos", explicou Danielle Rito.
Já que a vacina que protegia contra a doença foi suspensa, a melhor forma de manter o pet protegido, principalmente em locais de maior incidência da doença é o uso de coleiras com deltametrina a 4%, conhecidas como coleiras inseticidas. Elas são comumente usadas em pets que possuem alergias, mas em estações e áreas de maior incidência da Leishmaniose a indicação é que todo animal use. Apesar da doença não ser comum em gatos, eles também podem ser infectados.
"A proteção é feita com uso de coleiras repelentes, que devem ser tiradas apenas na hora do banho", orientou a médica-veterinária. Os sintomas da LVC podem ser confundidos com os de outras doenças, por isso o diagnóstico deve ser feito por um médico-veterinário, que irá ofertar o tratamento adequado.
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