Segundo o site https://www.sbtnews.com.br/noticia: Plano era usar reféns para obrigar magistrada a expedir alvarás de soltura para facções criminosas
Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, em regiões administrativas do Distrito Federal, em municípios de Goiás e até no Complexo da Papuda - o presídio de segurança máxima do DF. A maioria dos alvos da operação eram membros do Primeiro Comando da Capital, o PCC.
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"Passavam comandos para ataques à polícia, ataques à população, ataques a ônibus, e esse comandos chegavam por uma mulher que seria a grande líder da facção, não só aqui em Brazlândia, mas também no Distro Federal. Era ela o elo que ligava a facção criminosa aqui em Brasília, a célula brasiliense, com a alta cúpula da facção no estado de São Paulo", explica o delegado responsável pela operação, Fernando Cocito.
As investigações começaram há dois meses, com a prisão de um homem responsável pelo recrutamento de novos integrantes para facção. Ele e a namorada são suspeitos de gerar pânico na cidade e articular ataques. O pai dele, Walter Pereira de Lima Júnior, também foi alvo da operação.
Atualmente, Walter está preso no Complexo da Papuda. Ele foi condenado, em 2015, por participar de, ao menos, 22 explosões a caixas eletrônicos em Brasília.
Walter é suspeito de planejar o sequestro de uma juíza da Vara de Execuções Penais. Autoridades interceptaram uma carta com orientações para o crime. O plano era coagir a magistrada e conseguir a soltura de presos ligados à facção.
"É natural, infelizmente, quando a gente se depara com faccionado, o uso da força, o uso da intimidação. Então, o Estado tem que se robustecer para freá-los", acrescenta o delegado.
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