Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: O documento orienta a não divulgação de fotos, vídeos ou informações sobre episódios violentos
Promotores e promotoras de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) receberam, do órgão, uma nota técnica com orientações sobre como atuar em episódios de violência escolar.A nota surge em um momento em que instituições de ensino do Brasil passam por um momento de tensão com ataques violentos e ameaças. A orientação preza pela proteção de estudantes, professores, funcionários e toda a comunidade escolar, da rede pública ou privada.
O documento detalha que, caso haja indicativo da participação de algum aluno(a), seja feita uma busca com a escola informações específicas bem como, em caso de ato infracional, analisar a necessidade de medidas de proteção e, conforme a gravidade do ocorrido, a representação do adolescente e requerimento de internação provisória.
A nota contempla, ainda, a adoção de medidas preventivas e de responsabilização, quando necessário, para preservação da imagem e dos dados pessoais dos envolvidos, em observância aos preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Ocorrências violentas ou suspeitas devem ser comunicadas com urgência às autorizades policiais locais com atribuições, para a apuração e repressão dos fatos, e também ao Núcleo de Inteligência do MPPE (NIMPPE), para fins de articulação e checagem de veracidade com os órgãos de inteligência.
Leia também
• Pernambuco planeja adotar reconhecimento facial em escolas, diz secretária de Educação
• Violência nas escolas: como falar com crianças e adolescentes
• Governo de Pernambuco pede que conteúdos sobre ameaças a escolas não sejam compartilhados
O documento sugere, ainda, que seja acompanhado o desdobramento da ocorrência junto à comunidade escolar local e à rede de proteção, para que seus respectivos integrantes adotem as medidas cabíveis.
Outras diretrizes veiculadas no documento contemplam: Estímulo a não divulgação de fotos, vídeos ou outras informações para conter o efeito contágio e a retirada de páginas da internet que incitem violência; divulgação dos canais de denúncias disponibilizados; e adoção de medidas que busquem induzir a política de paz nas escolas e resguardar a integridade de toda a comunidade escolar.
A sugestão dos Centros de Apoio é a instauração, pelas Promotorias de Justiça, de procedimento para acompanhamento da situação e das políticas públicas relacionadas, conforme o caso, e outras medidas julgadas pertinentes pelo membro.
A nota é assinada pelos Coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAOs) de Defesa da Infância e Juventude, Defesa da Educação, Atuação Criminal, Defesa da Cidadania, Defesa do Consumidor, Defesa Social e Controle Externo da Atividade Policial, Defesa da Saúde, Defesa do Meio Ambiente e Defesa do Patrimônio Público e Terceiro Setor.
Nenhum comentário
Postar um comentário