Segundo o site https://jc.ne10.uol.com.br: Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) cobra Governo de Pernambuco para sanar superlotação em hospitais do Estado
Superlotação no Hospital Agamenon Magalhães (HAM) - FOTO: DIVULGAÇÃO O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) denunciou, neste sábado (11), um preocupante quadro de superlotação, infraestrutura inadequada e falta de insumos na rede de maternidades públicas do Estado.Por meio de nota oficial nas redes sociais, os médicos afirmaram que o caos relatado tem acontecido nos hospitais das Clínicas (HC), Dom Malan, Barão de Lucena e no Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip).
"Estão enfrentando graves dificuldades com a alta demanda e é inadmissível que profissionais e pacientes esteja enfrentando tais transtornos - que comprometem a qualidade do serviço oferecido".
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O Simepe alegou que vai encaminhar as denúncias para o Conselho Regional de Medicina (Cremepe), para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
"Conclamando que as autoridades competentes realizem as ações necessárias para sanar os problemas e, assim, garantir o atendimento às gestantes e recém-nascidos de Pernambuco", apontou.
O obstetra Glaucius Nascimento divulgou vídeos de lotação na maternidade do HAM, onde grávidas aguardavam um leito nos corredores e maribondos e moscas em salas de parto.
"Um bebê não pode nascer entre moscas, entre maribondos, a mulher precisa ter privacidade, isso é básico! A superlotação das maternidades precisa ser enfrentada com urgência", cobrou o médico.
"Acredito que a população feminina, muitas pessoas de bem estão vendo o descaso com o nascimento do pernambucano. Como queremos melhorar as condições de vida de nossa população se até o nascimento não é respeitado?", questionou.
Nos comentários das publicações, mais denúncias. Um ginecologista afirmou que o mesmo vem acontecendo no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM), da Universidade de Pernambuco (UPE).
"Isso é um descaso com as mães e recém nascidos. Já começam a vida jogas no chão. Mãe e criança dividindo uma maca de transporte. Gostaria que pelo menos as mulheres do governo pensem no momento em que tiveram seus filhos e como foi a experiência. Tenham no mínimo empatia. Descaso total do poder público", disse.
A reportagem do JC pediu esclarecimentos ao Governo de Pernambuco e aguarda resposta. O espaço está aberto.
CRISE NO SASSEPE
Além da situação nas maternidades, o Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe) também passa por dificuldades.
Na última semana, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco (Sindhospe), que representa oficialmente hospitais privados e filantrópicos, anunciou a paralisação de parte da rede.
"O Sindhospe (Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco) decidiu pela paralisação dos procedimentos eletivos que são realizados para o Sassepe (Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco)", diz, em nota, o sindicato.
A data marcada para o início da paralisação é 27 de março. Publicado por
Katarina Moraes
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