Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: É necessário que os pais ou responsáveis tenham uma atenção redobrada para que acidentes como afogamentos sejam evitados
Com a chegada das férias escolares, muitos pais e responsáveis decidem levar as crianças para ambientes aquáticos, como piscinas, praias, rios e açudes. Porém, é necessário uma atenção redobrada para que acidentes como afogamentos - uma das maiores causas de morte entre crianças de até 14 anos - sejam evitados.Em Pernambuco, os casos são frequentes. Na última segunda-feira (2), os irmãos Willy Bergue do Nascimento Freitas, de 9 anos, e Wagner Jackson do Nascimento Freitas, 7 anos, morreram afogados em um açude localizado no sítio Canoa, no distrito de Conceição das Crioulas, em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com o presidente da Academia Pernambucana de Salva-Vidas/ Guarda-Vidas, Rafael Lins, os pais ou responsáveis devem estar atentos às sinalizações nos ambientes aquáticos.
“A recomendação, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, é que os pais ou responsáveis estejam com distância máxima de um braço entre eles e suas crianças nas piscinas. Ao chegar à praia ou em represas, eles devem procurar as sinalizações existentes, se o local sinaliza a profundidade, se sinaliza os tipos de perigos através das cores das bandeiras, por exemplo, bandeira vermelha significa local perigoso para o banho, bandeira amarela significa risco médio de afogamento e bandeira verde significa local bom para o banho", afirmou.
Segundo Rafael, as famosas boias infláveis não são seguras para as crianças. “Não são recomendáveis boias infláveis pois elas não são certificadas pela Marinha do Brasil nem pelo Inmetro. As boias infláveis passam a falsa sensação de segurança. Às vezes elas rasguam, viram, ou alguma parte é danificada e com isso, ficam com pouca flutuação, fazendo com que a criança talvez chegue a um afogamento rápido”, pontuou.
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Ao presenciar um caso de afogamento, as pessoas que estão no local devem acionar o Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco no 193 ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) através do 192.
“Se pessoa é leiga e não tem nenhum tipo de treinamento em primeiros socorros, ela precisa acionar o Corpo de Bombeiros ou o Samu e informar que acabou de retirar alguém que se afogou na piscina ou na praia para que o socorro venha e preste os devidos atendimentos no local que é o Suporte Básico de Vida. Se você é leigo e não sabe nadar e vê alguém se afogando, você precisa ligar para o Corpo de Bombeiros, porque o Samu não tem esse tipo de treinamento especializado em salvamento aquático", destacou Rafael.
“Se você não sabe nadar, você não deve arriscar entrar na água e tentar salvar aquela pessoa, porque a primeira coisa quando alguém está se afogando, é tentar agarrar qualquer coisa que estiver próximo a ele e se você for até a pessoa, sem habilidade de natação, sem o devido treinamento, você pode ser uma segunda vítima. O ideal é que você jogue algo flutuante para que essa vítima alcance e estanque o processo de afogamento”, acrescentou.
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