Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Investigações apontam superfaturamento de R$ 6.179.116,97 na obra de manutenção da BR-156
Uma operação contra fraudes em contratos de manutenção da BR-156, no Amapá, foi deflagrada no Destrito Federal e em mais seis estados, nesta quinta-feira (1º), pela Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União.De acordo com as investigações, foi verificado superfaturamento de R$ 6.179.116,97 na obra, que é gerenciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) e considerada a mais antiga em andamento no Brasil.
Em Pernambuco, um engenheiro de 40 anos, residente em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, e uma empresa de engenharia, situada no bairro da Ilha do Leite, no Recife, são alvos de operação desta quinta.
Segundo a PF, durante as obras, o grupo declarava insumos em valores até 15 vezes maiores que os praticados no mercado.
A apuração indica ainda um sofisticado esquema de esquentamento de madeiras extraídas ilegalmente de áreas preservadas e destinadas a obras contratadas pelo órgão como o possível pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos que integravam o esquema.
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As investigações indicam o cometimento dos crimes de organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Se condenados, os investigados, que não tiveram os nomes divulgados, poderão cumprir pena de até 51 anos de prisão. Foram apreendidos tablets, computadores, notebooks, pen drives, aparelhos celulares, dinheiro e documentos relacionados as obras de asfaltamento da BR 156, que liga o Macapá ao município de Oiapoque, também no Amapá.
A PF informou que todo o material será enviado para a Coordenação da Operação da Polícia Federal no estado, a fim de subsidiar as investigações que estão em andamento.
A Operação desta quinta é um desdobramento da Candidus I, deflagrada em 10 de novembro de 2021, quando a PF cumpriu mandado de busca e apreensão no Dnit/AP, quando empresas movimentavam apenas créditos florestais, sem a respectiva madeira chegar aos pátios, indicando a utilização de madeira de origem ilegal.
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