Segundo o site https://www.folhape.com.br: O pólen é um agente condutor para alergias oculares
Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar Na primavera, há uma proliferação de casos de conjuntivite alérgica por causa do pólen, que às vezes se agravam por falta de atenção.“Nesta estação do ano, é o que mais a gente vê no consultório. Daí o nosso alerta, para que as pessoas se previnam e priorizem os cuidados com a saúde ocular”, recomenda a oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marília Medeiros.
Segundo a médica, as alergias oculares são bastante comuns e a conjuntivite sazonal é a forma mais frequente. “Ela é associada à rinite em mais de 60% dos casos”, explica.
Responsável por um processo inflamatório na conjuntiva – membrana que reveste o globo ocular - a conjuntivite alérgica pode ser causada por alérgenos aerotransportados, dentre eles, o pólen das árvores, ervas e sementes.
O quadro varia bastante de sintomas, desde coceira e vermelhidão, a inchaço e secreção.
“Os olhos reconhecem o pólen como um corpo estranho e, quando expostos em excesso, o sistema imunológico do paciente reage e libera substâncias que geram uma hipersensibilidade, ou seja, uma alergia”, explica a Marília. De acordo com Marília, a alergia ao pólen é relativamente fácil de identificar:
“O paciente apresenta um quadro muito característico, pois, além da conjuntivite, há espirros, prurido nasal e problemas respiratórios”.
O diagnóstico deve ser feito por um oftalmologista por meio do histórico clínico do paciente, sintomas, exame físico, dentre outros procedimentos.
Outro tipo é a conjuntivite crônica, que é mais comum entre crianças e de tratamento mais difícil. “Ela merece atenção redobrada, porque é mais grave e pode deixar sequelas importantes, inclusive com baixa de visão acentuada, se o paciente for acometido cronicamente, por anos a fio”, comenta a oftalmologista.
CONTROLE – O tratamento da conjuntivite sazonal envolve o controle ambiental e preventivo, tendo que o paciente usar óculos de sol e outras medidas para proteger seus olhos do contato com o pólen.
“Também prescrevemos medicamentos, como colírios e anti-histamínicos, para aliviar os sintomas e promover a cura”, diz a médica.
Outros elementos que podem provocar conjuntivite alérgica são os ácaros do pó doméstico, descamações epiteliais de pets, esporos de mofo, baratas, partículas de látex e alguns alérgenos alimentares. Marília reforça ainda que qualquer pessoa pode ter conjuntivite alérgica, em qualquer fase da vida. Entretanto, crianças, adolescentes e adultos jovens acabam sendo mais propensos que outros grupos.
“O importante é que, assim que perceber os primeiros sintomas, o paciente procure um oftalmologista para ser diagnosticado e seguir o tratamento”, orienta.
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Rafael Coelho
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