Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Na maior parte dos casos, as hepatites virais não apresentam sintomas. Vacinação é o melhor método de prevenir
Doença silenciosa na maioria dos casos, a hepatite é uma doença que, quando em estado avançado, pode comprometer o funcionamento do fígado, causar cirrose, desenvolver câncer, gerar um transplante e levar até a morte. Podendo ser classificada em tipos — A, B, C, D e E —, a hepatite viral provoca inflamações que afetam o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Para alertar a população e conscientizá-la sobre os riscos do problema, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais é celebrado nesta quinta-feira (28).Os tipos A, B e C são os mais comuns. No caso da Hepatite A, a transmissão ocorre de maneira fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água, ou alimentos contaminados. Já nas hepatites B e C, a contaminação pode ocorrer por relações sexuais sem preservativo com pessoa infectada; da mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou amamentação e pelo compartilhamento de objetos contaminados, como uso de materiais não esterilizados para fazer tatuagens, piercings ou para fazer as unhas.
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Embora não seja comum, há casos em que os pacientes apresentam alguns sintomas, como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. De acordo com o cirurgião e presidente emérito da Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (Apaf), Cláudio Lacerda, a ausência de sintomas na maioria dos casos reforça a importância de realizar exames de rotina para identificar uma possível infecção ainda em seu estágio inicial.
“As hepatites virais são diagnosticadas por meio de exame de sangue e o diagnóstico precoce da doença é primordial para elevar as chances de recuperação do paciente”, pontua Lacerda. “A forma mais eficiente de prevenir as hepatites virais é com a vacinação. As vacinas para as hepatites A e B estão disponíveis de forma gratuita pelo Programa Nacional de Imunização”, destacou o especialista.
Assistência aos portadores
No Recife, as pessoas portadoras de doenças hepáticas, transplantados e suas famílias recebem suporte socioassistencial e assistência em saúde da Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (Apaf), que funciona dentro do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). A instituição, que sobrevive do apoio da sociedade, possui uma média de 16 mil atendimentos por ano. No biênio 2020/2021 foram realizados 149 transplantes na Unidade de Transplante de Fígado (UTF/HUOC), considerado um dos maiores programas do gênero no país.
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