Segundo o site https://www.campograndenews.com.br: João José Furtado era procurado por assassinatos; quando encontrado, resistiu à prisão e foi baleado
A Polícia Militar instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do socorro prestado a João José Furtado Nunes, de 32 anos, ferido com tiro após resistir à prisão na manhã desta quinta-feira (2). João José era procurado após matar a namorada, Daniela Luiz, de 30 anos, e o filho dela, de apenas 14, em Ribas do Rio Pardo, a 98 quilômetros de Campo Grande. O crime ocorreu durante a madrugada e o homem fugiu, sendo localizado pela manhã, após inúmeras diligências, em um alojamento próximo da rodoviária. Ele resistiu armado com uma faca e foi ferido por um tiro pelos militares. Em um vídeo, os policiais aparecem colocando João, de maneira brusca, dentro do camburão para levá-lo ao hospital.
Em resposta ao questionamento da reportagem sobre a maneira como o socorro foi prestado pelos militares, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) disse que abriu inquérito para apurar as circunstâncias do caso.
Como foi a tragédia em Ribas - O assassinato de mãe e filho aconteceu por volta das 23h30 do dia 1° de junho, quarta-feira, quando João José atacou Daniela com uma faca e a matou. Depois, o filho dela, de 14 anos, também foi assassinado a facadas.
A mãe da vítima, Cleuza Dolores Pereira, 52 anos, também foi esfaqueada e está internada na Santa Casa de Campo Grande. Todo o crime foi visto por outra filha de Daniela, uma menina de 4 anos, que correu em direção à rua, ensanguentada, em busca de socorro. Investigação da Polícia Civil aponta que depois de matar Daniela, João José Furtado decidiu apagar as provas matando as testemunhas que estavam na residência em frente da edícula, onde cometeu o crime.
“Possivelmente, o autor foi visitar a namorada e por algum motivo, discutiram. Ele bateu nela e pelos indícios, ela foi chutada e socada, porque estava com o olho roxo, e depois esfaqueou ela diversas vezes. Aí percebeu que tinha gente na casa da frente e para apagar provas, ele matou o filho da vítima, o adolescente de 14 anos, e tentou matar a mãe dela também”, explica o delegado, Bruno Santacatharina.
A investigação também confirma que o casal estava junto, mas mantinham um relacionamento abusivo. Testemunhas disseram que João era extremamente ciumento, possessivo e teria agido de forma passional. As brigas entre os dois eram frequentes, mas a vítima nunca denunciou agressões para a polícia. Não sabemos, até o momento, por qual motivo ele poupou a vida da outra filha da vítima, uma criança de 4 anos, que sobreviveu ao crime. Ela está em estado de choque e, por isso, ainda não foi ouvido o depoimento dela. Assim que ela e a avó estiverem melhor, faremos a oitiva”, justificou.
Cleuza foi encaminhada em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande. Ela recebeu transfusão de sangue e foi liberada para internação na enfermaria, com uma fratura no crânio. A criança segue sob os cuidados do Conselho Tutelar de Ribas do Rio Pardo.
O delegado afirmou também que solicitou imagens das câmeras próximo à residência para confirmar a dinâmica do crime. Ele ouviu o pai do adolescente de 14 anos e procura mais familiares das vítimas. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
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