Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Os envolvidos foram presos em flagrante, na terça-feira (25)
Sete pessoas foram presas em flagrante, na terça-feira (25), por associação criminosa e extorsão, em Jaboatão Velho. Os acusados do crime vendiam lugares na fila de uma unidade de instituição bancária. As vítimas que não aceitassem sofriam ameaças e até mesmo violência.Os envolvidos colocavam pedras, formando uma fila na agência bancária, e, dessa maneira, as pessoas que buscavam atendimento não conseguiam ajuda rapidamente, pois precisavam respeitar a ordem criada pelos criminosos.
Eles vendiam os melhores lugares na fila por preços que aumentavam de acordo com a aproximação do atendimento.
De acordo com o delegado Ricardo Lima, da Delegacia da Muribeca, responsável por investigar a ação criminosa, as filas eram montadas durante a madrugada. “Eles posicionavam pedras na fila e colocavam alguém para tomar conta. Então mesmo quem chegasse às quatro ou cinco horas da manhã, não conseguia ser um dos primeiros a serem atendidos, porque tinham que respeitar as pedras que eles colocavam, que eram em torno de sessenta”, explicou o delegado.
O processo para prender os acusados durou cerca de três meses e se apoiou no depoimento de uma das vítimas, como afirma Ricardo: “A investigação começou há cerca de três meses e, recentemente, nós conseguimos mais informações quando uma vítima procurou a delegacia e de forma anônima passou todos os detalhes que precisávamos. Conseguimos, então, montar uma operação com seis policiais disfarçados, que foram até a fila e verificaram que existia ali não só a venda, mas a prática de extorsão com violência, coação e grave ameaça”.
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O delegado contou, ainda, que, durante a operação, um dos agentes disfarçados foi alvo de ameaças. “Eles ameaçavam as pessoas e, inclusive, a vítima relata que foi tirada à força da fila. E até mesmo um dos policiais disfarçados também foi vítima de ameaças: ameaçaram agredi-lo caso ele não se retirasse. Quando se aproximaram, nós conseguimos fazer a prisão em flagrante”, relatou.
Com a prisão dos sete acusados, a polícia suspeita que a associação seja formada por pelo menos 15 pessoas e, por isso, a investigação continua ativa. Os compradores dos lugares na fila prestarão depoimento para melhor entendimento de como as vendas ocorriam, colaborando com a operação.
A recomendação à população em situações de risco e ameaças é sempre procurar a polícia.
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