Segundo o site https://www.otempo.com.br/cidades: Cerca de 30 aeronaves desceram no Aeroporto da Pampulha na tarde desta terça-feira (14), lotando o estacionamento do terminal e impedindo, por um breve período, novos pousos.
Em protesto contra o encerramento das atividades no Aeroporto Carlos Prates, na região Noroeste de Belo Horizonte, cerca de 30 aviões partiram do terminal no início da tarde desta terça-feira (14) e seguiram rumo ao Aeroporto da Pampulha, onde o estacionamento de aeronaves ficou lotado, interditando parcialmente a operação no local por volta das 12h.Além de chamar a atenção para o fim das atividades no Carlos Prates, previsto para ocorrer no dia 31 de dezembro, o ato também foi uma forma de mostrar que o terminal da Pampulha não tem condições de abrigar todas as operações que deixariam de existir no outro aeroporto. Segundo o vice-presidente da associação Voa Prates, Guilherme Andere, todo o processo de encerramento das atividades no local tem sido feito sem qualquer planejamento.
“Hoje, a Pampulha não atende e não comporta nenhuma das atividades que são realizadas no Carlos Prates. Consultamos formalmente a Pampulha e não existe espaço para nenhum novo hangar e nenhuma aeronave, muito menos as 120 que existem no Prates, então o governo optou por fechar o aeroporto mas não fez um estudo prévio do impacto e nem deu tempo para fossem feitos os investimentos de infraestrutura que pudessem transferir as atividades para outro lugar”, alega Andere.
A entidade acredita que o prejuízo para a cidade será enorme, caso o governo não reverta a decisão de fechar o aeroporto.
“Muitos só ouvem falar quando acontece alguma tragédia. Mas a gente tem aqui (Aeroporto Carlos Prates) várias aeronaves que fazem instrução de voo, somos o segundo maior polo de instrução do Brasil. Já formamos mais de 85 mil alunos e hoje temos mais de 500 alunos, sendo quase 50% do Fies, que dependem desse aeroporto para concluir seus estudos. Temos quatro escolas aqui, fora a faculdade de ciências aeronáuticas, que tem parte das atividades aqui”, explica o vice-presidente da Voa Prates.
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