Segundo o site https://www.folhape.com.br/noticias: Nas crianças até 9 anos de idade, os casos semanais de SRAG se estabilizaram em um patamar elevado
"A análise verificou que nessa faixa etária houve aumento significativo de registros de VSR, com valores semanais superiores aos observados para Sars-CoV-2 [coronavírus responsável pela covid-19]", diz a Fiocruz. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.
A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. As notificações em 2020 e 2021 aumentaram em decorrência da disseminação da covid-19.
Nas demais faixas etárias, o patamar atual dos casos de SRAG representa os menores valores desde o início da pandemia no país.
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O Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição se baseia nos dados referentes à 42ª semana epidemiológica, que foi de 17 e 23 de setembro.
"Entre a população adulta (20 anos de idade ou mais), observa-se um predomínio praticamente absoluto de detecção de Sars-CoV-2 entre os casos de SRAG. No que se refere à crianças e adolescentes, o predomínio de SRAG se mantém na faixa de 10 a 19 anos de idade, porém com maior presença de casos positivos para o Rinovírus", aponta o boletim.
Dados
No ano passado, foram reportados 39,4 mil casos de SRAG. Neste ano, já são 584.176, dos quais 54,8% tiveram resultado laboratorial indicando presença de algum vírus respiratório.
Entre as ocorrências com exame positivo para infecção viral, 97,7% estão relacionados com o novo coronavírus, 0,4% com o vírus influenza A, 0,4% com o VSR e 0,2% com o vírus influenza B. Mas quando analisados os casos que evoluíram à óbito, 99,3% estão vinculados ao novo coronavírus.
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