Segundo o site https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil: Escassez hídrica agrava crise na geração de energia hidrelétrica e aumenta dependência de usinas térmicas, mais caras e poluentes. Como resultado, conta de luz do brasileiro não para de subir. Veja em gráficos.
O Brasil nunca gerou tanta eletricidade em centrais termelétricas como em agosto deste ano. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que 14.143 gigawatts-hora (GWh) foram produzidos no período, 12% a mais que o total registrado no auge da última crise hídrica, em 2015.Para suprir a queda de produção nas usinas hidrelétricas – que veem os reservatórios descerem a níveis extremamente críticos nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul –, o país tem atualmente em operação 3.099 centrais térmicas, segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Um monitoramento feito pelo Banco Mundial mostra que o quilowatt-hora (kWh) no Brasil já estava acima da média mundial em 2019. A eletricidade para os brasileiros está mais cara que em países como Noruega e Suécia, que também têm grande participação das hidrelétricas na matriz.
Das 3.099 usinas termelétricas em operação, a maioria (65,5%) queima fontes fósseis, que também são mais poluentes. O restante é movido à biomassa. Além do custo extra do combustível, as térmicas encarecem a conta por funcionarem como um backup do sistema. Ou seja, mesmo inoperantes, elas recebem por estarem disponíveis para o ONS, o que é embutido na tarifa.
A tendência registrada nos últimos anos, porém, é de alta: em 2019, o país emitiu 10% a mais que o ano anterior, puxado pelo aumento do desmatamento e dos setores de agropecuária e energia.
Autor: Nádia Pontes
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