Segundo o site https://www.folhape.com.br: O tempo nublado contribuiu para afastar os banhistas e evitar aglomerações
O movimento nas praias do Grande Recife no dia de Natal está mais tranquilo do que o registrado em outros feriados. O clima contribui para isso, com um céu nublado que afasta os banhistas e minimiza, pelo menos em parte, as indesejadas aglomerações que se tornaram comuns no litoral pernambucano neste ano de pandemia de Covid-19. No entanto, muita gente continua sem respeitar as normas sanitárias básicas.
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A Folha de Pernambuco percorreu, nesta sexta-feira (25), algumas das principais praias da Região Metropolitana. Em Jaboatão, nos arredores da Igrejinha de Piedade, a maioria dos banhistas estava debaixo dos guarda-sóis, parte deles desocupada. O mesmo cenário de outro ponto tradicional, em Boa Viagem, no entorno do Edifício Acaiaca. A auxiliar administrativa Eugênia Nascimento, 37 anos, diz que se sente mais segura com esse baixo movimento. Ela mora em Afogados, na Zona Oeste, e diz que costuma vir à praia nos dias de folga. “Venho sempre. Está mais tranquilo por conta do tempo e porque muita gente bebeu na madrugada e a maré está alta. Mas não por causa de pandemia, porque o movimento é disso para mais”, observa.
Apesar da movimentação menos intensa, sem tantas aglomerações, a maioria dos banhistas estava sem máscara ou usando a proteção de maneira inadequada, sem cobrir o nariz e a boca.
O gerente de pós-vendas João Cléber Nóbrega, 32, veio de Natal, no Rio Grande do Norte, para aproveitar o feriado no Recife. Ele conta que busca manter os cuidados, saindo sempre com álcool em gel e máscara, mas veio visitar a filha de 5 anos, que mora na Capital pernambucana.
O banhista também notou a praia menos cheia que o normal. “Está sendo bem agradável”, comenta. “Eu vim porque tinha que ver a família, mas a gente tem uma preocupação muito forte com a Covid-19. Tanto é que vim no Natal, mas no Ano-Novo eu vou ficar no Rio Grande do Norte”.
O comerciante Ramiro Júnior, 45, vende caldinho em Boa Viagem há onze anos. Para ele, o movimento fraco se dá por causa da pandemia. “Devido a esse coronavírus, é bom se prevenir mesmo”, afirma.
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