Após ser criticado por fazer referência a um discurso nazista para divulgar uma ação da Secretaria Especial da Cultura, Alvim afirmou em uma rede social que houve uma “coincidência retórica”, mas insistiu que “a frase em si é perfeita” e que “não há nada de errado com a frase”.
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O Palácio do Planalto afirmou, em nota, que não vai se manifestar sobre a fala do secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, cujo discurso apresentou frase quase idêntica à do ideólogo nazista Joseph Goebbels e que foi divulgada em um vídeo em canais oficiais do governo. Em nota, a assessoria de imprensa do Planalto afirmou que o secretário “já se manifestou oficialmente”.
Após ser criticado por fazer referência a um discurso nazista para divulgar uma ação da Secretaria Especial da Cultura, Alvim afirmou em uma rede social que houve uma “coincidência retórica”, mas insistiu que “a frase em si é perfeita” e que “não há nada de errado com a frase”.
Segundo o secretário, “todo o discurso foi baseado num ideal nacionalista para a Arte brasileira”. “Houve uma coincidência com UMA frase de um discurso de Goebbles (sic)… não o citei e JAMAIS o faria. Foi, como eu disse, uma coincidência retórica. Mas a frase em si é perfeita: heroísmo e aspirações do povo é o que queremos ver na Arte nacional”, diz o texto.
A fala de Alvim gerou repercussão negativa na política e em redes sociais. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pediu que o governo de Jair Bolsonaro afaste o secretário da Cultura.
Na quinta-feira, 16, pouco antes da divulgação do vídeo, Alvim participou de uma transmissão ao vivo nas redes sociais ao lado do presidente Jair Bolsonaro justamente para anunciar o Prêmio Nacional das Artes.
Estadão Conteúdo
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