Segundo a polícia, Irislene da Silva Miranda levou a filha até o centro médico e afirmou que a criança havia caído e batido a cabeça. No hospital, a equipe médica constatou que a criança foi vítima de estupro, pois tinha várias lesões nas partes íntimas.
A equipe técnica de enfermagem do Hospital Geral acionou a área de ginecologia e pediatria para avaliação da vítima e, após laudo médico, foi comprovado que o bebê passou por abusos sexuais recentes e antigos.
Antes de morrer, a menina teve duas paradas cardiorrespiratórias. Médicos tentaram reanimar a bebê por aproximadamente 25 minutos, mas ela não resistiu.
Mãe sabia dos abusos do padrasto.
Após o resultado positivo para abusos sexuais no laudo médico, a Polícia foi acionada pelo Hospital Geral de Parauapebas. Em depoimento, Irislene apresentou diversas incoerências sobre o caso, porém confessou que o padrasto - Dayvyd Rodrigues - era o autor das agressões.
Segundo a delegada Ana Carolina Abreu, a mãe da bebê foi inicialmente autuada por omissão, mas após ser provado que ela sabia dos abusos, foi preso como coautora dos crimes de estupro de vulnerável, omissão de socorro e feminicídio. O padrasto também foi detido.
A Polícia também informou que investiga a denúncia de que Dayvyd, de 31 anos, teria abusado de outra criança, no distrito de Icoaraci, em Belém, em 2019.
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