Além disso, eles acabam ganhando menos por não ter carteira assinada, que assegura os direitos previstos na CLT. “O trabalhador desempregado passa a fazer bicos, trabalhar em novas atividades, abaixo do nível de qualificação e tempo disponível, mas ele aceita isso porque precisa gerar alguma renda para a família”, afirma o Carlos Honorato, consultor econômico e professor da FIA e Saint Paul.
Número de brasileiros vivendo de ‘bico’ é o maior da história
Segundo o site https://www.diariodocentrodomundo.com.br: O ano de 2019 foi marcado por um desemprego ainda resistente, mas com a quantidade de pessoas que trabalham por conta própria e sem carteira assinada, os chamados informais, batendo sucessivos recordes históricos. A taxa de informalidade no mercado de trabalho superou o patamar de 41%, a maior proporção desde 2016, quando o IBGE passou a investigar esse índice. Ou seja, de cada 10 trabalhadores ou empregadores, 4 estão atuando na informalidadeO G1 entrevistou pessoas que encontraram no trabalho informal uma fonte de renda que ajuda na sobrevivência ou até no pé de meia. No entanto, a estudante do ensino médio, a universitária e o bacharel são o retrato de um mercado de trabalho que absorve mão de obra, mas nem sempre possibilita que os profissionais ocupem o espaço de acordo com sua formação ou seu propósito de vida.
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