De fora, é possível ver a situação crítica do prédio. As cerâmicas da fachada podem cair a qualquer momento e dá para perceber que algumas paredes estão desprotegidas, com os ferros da estrutura expostos e enferrujados.
Os moradores de outros prédios da área se juntaram em uma comissão para cobrar uma solução da Defesa Civil da cidade. De acordo com o grupo, existem, na Justiça, dez processos contra a empresa que construiu o prédio e contra os herdeiros.
Segundo a representante comercial Luciana Gadelha, a Procuradoria do município foi acionada. "O que nós pedimos, nesse momento, é que todas as providências que tomamos sejam de fato realizadas, para que venha uma ordem imediata de demolição desse prédio. O caráter não é de necessidade, é de urgência", afirmou. A Defesa Civil de Jaboatão orientou aos moradores que monitorem o edifício ligando para a prefeitura a cada 15 dias. Para o construtor José Pereira, é preciso agir rápido, levando em consideração a quantidade de gente que mora na redondeza e as que passam na área todos os dias.
"Tem que ter uma preparação anterior de avisos para haver uma evacuação, na parte mais de sobrevivência do pessoal, para não ter danos pessoais. A parte material teria que haver proteção aos edifícios próximos", afirmou.
Resposta
Por meio de nota, a prefeitura disse que "diante da nova situação, será contratada empresa especializada para realizar estudo técnico aprofundado, que indicará se o imóvel poderá ser recuperado ou demolido".
Como medida preventiva, segundo a gestão, "será intensificado o monitoramento e também será destacada a Guarda Municipal para evitar invasões".
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