No ano de 2019, o prejuízo da CEB Distribuição com esses atos criminosos chegou a R$ 1,7 milhão. Foram mais de 42 mil metros de cabos de cobre furtados, isso representa três vezes o tamanho do Eixo Rodoviário de Brasília (Eixão). Esse número é o segundo maior dos últimos 14 anos, perdendo apenas para 2015 em que o prejuízo foi de R$ 1,8 milhão.
No ano de 2018, a CEB arcou com um dano de R$ 1,4 milhão. Em 2017, a companhia desembolsou R$ 587 mil para a reposição dos cabos e em 2016, a perda foi de R$ 772 mil. “A Companhia tem uma perda significativa com os furtos de cabo de cobre, não só pelos cabos em si, mas também com o custo da mão de obra de reposição”, explica o diretor de Distribuição, Dalmo Rebello.
“Ainda há mais prejuízos quando os equipamentos são danificados, já que quando cortam uma fase, por exemplo, a tensão fica muito alta e pode queimar o transformador. Além do prejuízo financeiro para a empresa, a população também é muita afetada com a falta de energia gerada por essas ações criminosas”, conclui o diretor Dalmo Rebello.
As regiões com maior incidência de furto são a Asa Norte e Asa Sul. Em seguida, Sudoeste e Águas Claras. Essas são as quatros regiões com a maior predominância de rede subterrânea. Vale ressaltar que a Gerência de Manutenção de Redes Subterrâneas (GRSB) da CEB registra um boletim de ocorrência para cada caso na Polícia Civil do Distrito Federal.
O Código penal prevê prisão de 1 a 4 anos e multa em caso de condenação por furto ou pela receptação de material roubado. Como forma de prevenção, a CEB instalou ao longo dos últimos anos barreiras de concreto para evitar o acesso às caixas subterrâneas.
A direção da companhia reforça que a população pode ajudar denunciando à polícia movimentação de pessoas suspeitas próximas às estações transformadoras e caixas subterrâneas.
* Com informações da CEB
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