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"As obras de contenção têm o objetivo de evitar deslizamentos causados pela chuva, quando a água vem de fora do terreno. O caso do deslizamento da terça-feira (24) é diferente, a água veio de dentro da barreira, uma obra de contenção não teria evitado o acidente. O local do deslizamento não era considerado de alto risco para acidente causado por chuva", afirmou a prefeitura, em nota. Em uma área próxima à Rua Bela Vista, no Córrego do Morcego, onde a barreira deslizou, uma obra de contenção foi realizada para proteger uma encosta considerada de alto risco para deslizamento causado por chuva. "A obra beneficiou não só as 29 famílias que moram na área, mas os 365 alunos, além de professores e trabalhadores da Escola Municipal Olindina Monteiro", disse no texto a prefeitura.
Vítimas
Dos três sobreviventes da tragédia, uma continua internada no Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Centro do Recife. Cristina Gomes da Silva, de 43 anos, chegou ao local com escoriações na terça-feira (24) e tem quadro clínico estável. Nesta quarta-feira (25), ela continua em observação, segundo a assessoria de comunicação da unidade de saúde. Ela é esposa de Luiz Tadeu Costa, de 56 anos, que também se feriu no deslizamento e foi encaminhado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, onde recebeu alta na manhã da terça (24).Cristina Gomes da Silva e Luiz Tadeu Costa ficaram feridos no deslizamento de barreira no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp
Vizinho do casal, Otoniel Simião da Silva, de 57 anos, foi socorrido para a mesma UPA e teve alta na tarde da terça (24). Ele é marido de Lucimar Alves, de 50 anos, e primo de Emanuel Henrique de França, de 25 anos, que morreram no deslizamento.
Também morreram na tragédia: Érica Virgínia, de 19 anos, e Érick Junior, de 2 meses, esposa e filho de Emanuel; e Daffyne Kauane Alves, de 9 anos, neta de Lucimar; além de Claudia Bezerra, de 47 anos, e da companheira dela, Lia de Oliveira, de 45 anos. Deslizamento de barreira no Recife deixou sete mortos e três feridos — Foto: Reprodução/WhatsApp
Investigação
Um inquérito policial foi aberto para investigar as causas do deslizamento da barreira. Moradores denunciaram que havia um vazamento em uma tubulação da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na área e o governo estadual não descartou essa possibilidade
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