"Os bombeiros receberam telefonema por volta de 5h20 local (20h50 de sábado), que alertava sobre um incêndio na região de Anaj Mandi. Enviamos os primeiros caminhões, sendo que foram precisos 30", explicou Atul Garg, porta-voz da corporação, ao confirmar que o fogo já estava extinto no local.
Além dos 43 mortos e dos 16 feridos, a maioria que se recupera dos danos causados pela inalação de fumaça, outras 62 pessoas foram resgatadas de dentro da fábrica.
Garg explicou que muitos não conseguiram fugir do local porque estavam dormindo. Na Índia, é muito comum que trabalhadores passem as noites onde são empregados, para reduzir o custo do deslocamento, conforme apontou o próprio porta-voz dos bombeiros. Possível causa
O ministro da Aviação Civil da Índia, Hardeep Singh Puri, visitou a fábrica e afirmou que "a causa imediata" da tragédia foi um curto-circuito, embora tenha garantido que ainda espera as investigações para saber o que provocou o início do fogo. Atenção às vítimas
O chefe do governo de Nova Déli, Arvind Kejriwal, esteve no hospital para visitar algumas das pessoas que se feriram e anunciou medidas de reparação para as vítimas e familiares, garantindo, inclusive, que o poder público pagará os custos médicos.
"Será paga uma indenização de 1 milhão de rupias (R$ 58,6 mil) para os familiares de cada pessoa que morreu e 100 mil rupias (R$ 5,8 mil) para cada um dos feridos. O valor do tratamento médico dos feridos será coberto pelo governo", garantiu o líder regional.
O Escritório do primeiro-ministro, Narendra Modi, utilizou o Twitter para anunciar que também será feito um pagamento por vítima, de 200 mil rupias (R$ 11,7 mil), e de feridos, de 50 mil rupias (R$ 2,9 mil).
"O incêndio de Anaj Mandi, em Déli, é extremamente horrível. Meus pensamentos estão com aqueles que perderam seus entes queridos. Desejo a todos os feridos uma rápida recuperação. As autoridades estão oferecendo toda a assistência possível no local da tragédia", escreveu o premiê da Índia. veja também:
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