Ainda de acordo com a pesquisa, o Grande Recife tem o pior índice de desempregados, em comparação com todas as regiões metropolitanas do país. São 595,67 mil pessoas, o que equivale a 18,1% da população economicamente ativa da região.
Considerando todo o estado, 658 mil pernambucanos estão desempregados, representando 15,8% do total. O índice é o terceiro pior do Brasil, atrás apenas do Amapá (16,7%) e da Bahia (16,8%). A Pnad compara os meses de julho, agosto e setembro com os meses de abril, maio e junho. Nesse período, houve uma redução de 0,2% na quantidade de desempregados. Entretanto, a taxa de desemprego em Pernambuco está quatro pontos acima da média do Brasil, que é de 11,8%.
De acordo com a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), setores como o do açúcar, têxtil e o de estaleiros foram os que mais demitiram no terceiro trimestre de 2019 e puxaram os índices para baixo. Segundo o economista Maurício Laranjeira, gerente de relações industriais da entidade, o mercado prevê a retomada do crescimento, mas não de forma imediata. "A confiança do empresário industrial continua alta, próxima a 60 pontos no Brasil e a 57 pontos em Pernambuco. A média nacional é 54. São números positivos que podem fazer com que a economia melhore nos próximos meses, com mais investimentos e mais emprego", declarou.
O fotógrafo Rafael Pereira faz parte do percentual de brasileiros desempregados. Ele saiu de Salvador há dois anos, sem emprego, e leva a vida no Marco Zero do Recife, fazendo fotos de turistas.
"Eu estava a passeio no Recife e ia ficar dois dias, mas acabei me interessando. Fiz um passeio de barco e vi o trabalho de fotografia que tem por aqui", afirmou.
Procurada pelo G1, a prefeitura do Recife não havia enviado resposta até a última atualização desta matéria.
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