O auxílio emergencial é no valor de R$ 1.996. O pagamento será feito em duas parcelas iguais a municípios relacionados no site do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) até esta sexta-feira As dificuldades são sentidas por pescadores que fazem parte da Colônia Z-1, do Pina, Zona Sul do Recife. No local, há 1.480 associados. Desde setembro, eles esperam por ajuda do governo federal, como é o caso de Severino Francisco.
"Nesse tempo que a gente pesca, nunca passamos por uma dificuldade como a que estamos passando agora. Depois que surgiu esse óleo, muitos pescadores estão desesperados, sem saber o que fazer. Inclusive eu", afirmou.
A situação é parecida com a de Álvaro Lopes, que está vivendo com o dinheiro que ganhou na pescaria de lagosta, três meses atrás. "Estamos gastando e já estamos chegando no limite, o que não tem mais. Peixe, lagosta, está tudo parado", declarou. A MP, no entanto, limita o pagamento do auxílio aos profissionais inscritos no Regime Geral da Atividade Pesqueira (RGP) nos municípios atingidos pelo óleo.
O governo estadual afirma que a medida não atende ao conjunto dos pescadores prejudicados e que deveria ser ampliada para os demais profissionais que vivem da pesca artesanal, como marisqueiros e catadores de caranguejo e ostra.
Cabe ao Ministério da Cidadania pagar o valor, que será dividido em duas parcelas, por meio da Caixa Econômica Federal. Os beneficiários precisam ser identificados pelo Número de Identificação Social (NIS)
Na quinta-feira (28), o Ibama informou que o número de localidades atingidas já soma mais de 800 pontos em todos os nove estados do Nordeste, além do Espírito Santo e Rio de Janeiro.
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