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Detentas fingiam ser autoridades para pedir doações e aplicar golpes em empresários e prefeituras, diz polícia

17 de abril de 2019

/ by visao surubim
Segundo o site https://g1.globo.com/pe/pernambuco: Operação Farsante cumpriu seis mandados de prisão, nesta quarta (17), dos quais cinco alvos já estavam presos. Grupo pediu doações em dinheiro para quatro prefeituras, diz delegado.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Colônia Prisional Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Seis integrantes de uma quadrilha, que fingiam ser autoridades para aplicar golpes ligando para as vítimas e pedindo doações para supostas ações sociais, foram alvos de mandados de prisão nesta quarta (17), segundo a Polícia Civil.
O esquema era comandado por duas detentas da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, no Grande Recife, de onde eram feitas as ligações.
Entre as vítimas, estavam empresários e prefeituras de cidades de Pernambuco, como Riacho das Almas e São Bento do Una, no Agreste, e Afogados da Ingazeira e Parnamirim, no Sertão, segundo a polícia.
A corporação não informou se as administrações municipais chegaram a repassar dinheiro público para as supostas ações sociais e informou que isso ainda está sob investigação.
Também foram alvos dos mandados de prisão mais quatro pessoas: outras duas detentas da Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima, um preso do Centro de Observação e Triagem Everardo Luna (Cotel) e um homem que atuava fora dos presídios.
Cada integrante do grupo tinha tarefas específicas. Segundo o delegado Paulo Berenguer, titular do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, a detenta Viviane Assad Tomelic comandava a quadrilha, junto com a também detenta Thais Maria de Oliveira.
Também de dentro do sistema prisional, Mayara de Cássia Souza dos Santos, Paula Cosmo do Nascimento e Jonathan Souza dos Santos emprestavam suas contas bancárias para depósitos e ganhavam comissões enquanto, do lado de fora dos presídios, Bruno Eusébio de Souza fazia as atividades logísticas e cobranças, segundo a polícia.
"O escritório da organização criminosa era a Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima. Através de celulares usados dentro do sistema prisional, as detentas se passavam por magistrados, defensores públicos, promotores de Justiça e pessoas que exercem cargos públicos para obter recursos para eventuais campanhas sociais. Algumas pessoas caíam no golpe e outras, não", diz.
Segundo Paulo Berenguer, algumas vítimas procuraram o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco). "Algumas pessoas que conheciam as autoridades públicas, desconfiadas do fato, procuraram a polícia, para que a gente pudesse desenvolver a investigação. Na verdade, era tudo mentira. Era um golpe", diz.
Participaram da Operação Farsante 30 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Segundo a corporação, os alvos da operação respondem pelos crimes de estelionato em continuidade delitiva e organização criminosa.

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