A Polícia Civil de Pernambuco está investigando ataques com agulhas a foliões no Carnaval de Recife. Mais de cem pessoas procuraram atendimento médico.
Era a despedida do carnaval e a secretária Rita de Cássia Moraes já estava voltando para casa quando levou um agulhada no braço.
“Quando eu estava saindo do meio da multidão, senti feito uma picada. Parecia uma picada de abelha”, contou.
Assim que os primeiros casos foram divulgados, o número de pessoas que procuraram atendimento disparou. No final da manhã de quarta-feira (6), já eram mais de 100 vítimas no hospital referência para tratamento de doenças infectocontagiosas.
Os médicos dizem que o risco de contrair o HIV com uma agulhada é muito pequeno, menos de 1%. Mesmo assim, todos fizeram testes para HIV e hepatite e vão receber antirretrovirais
No início da tarde desta quinta-feira (7), a Polícia Civil instalou uma delegacia móvel no mesmo hospital onde as vítimas são atendidas. É que, neste tipo de crime, o retrato falado é fundamental para identificar os responsáveis; e as vítimas não estavam procurado as delegacias para registrar queixa.
A polícia ainda não tem uma hipótese para as picadas em sequência, mas acredita que possam ter sido vários autores. CONECTARPLANALTINA
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