Nesta sexta-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a criticar o atual sistema previdenciário do país e disse que é necessário reduzir os privilégios.
Segundo ele, um político vai se aposentar da mesma forma que um cidadão comum.
“Um político vai se aposentar igualzinho um de vocês. Então, não vai ter gente com privilégios em relação ao sistema geral de hoje. Nós estamos reduzindo privilégios, paga mais quem ganha mais, e você elimina essa transferência perversa de renda que existe hoje. Se o brasileiro soubesse que os pobres é que estão financiando a aposentadoria privilegiada dos mais ricos, haveria uma insatisfação muito grande.”
O ministro disse ainda que será necessário fazer uma transição em direção a um regime que se sustente.
“O atual sistema é um sistema onde o jovem paga para o idoso e a população tem uma bomba demográfica, porque a população jovem está diminuindo e os idoso estão aumentando. O sistema está quebrando muito antes da população envelhecer. Então, este sistema não se sustenta. Então, nós vamos ter que fazer uma transição em direção a um regime que se sustente, que é um regime de capitalização.”
Nesta semana, Paulo Guedes disse que a proposta de Reforma da Previdência do governo projeta uma economia de pelo menos um R$ 1 trilhão em um período de 10 anos.
Porém, para que a proposta seja apresentada no Congresso, será preciso passar antes, pelas mãos do presidente Bolsonaro.
De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, assim que o presidente tiver condições, ele baterá o martelo sobre qual proposta irá para votação.
fonte: Cintia Moreira
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