O Sindicato dos Jornalistas da Rússia disse, entretanto, que durante a cobertura das manifestações três repórteres foram agredidos pela polícia e 15 foram detidos.
Na capital dos Urais, os meios de comunicação social exigem que as forças de segurança libertem os jornalistas que ficaram detidos frisando que os repórteres estavam a trabalhar e a exercer o direito de informar.
O porta-voz do Departamento do Ministério do Interior na região dos Urais, Valeri Gorelij, disse ao jornal Novaya Gazeta, da oposição, que a polícia não vê diferenças entre jornalistas e manifestantes.
Os protestos contra a mudança da lei sobre as pensões que prevê o aumento da idade de reforma foram autorizados apenas em 12 localidades, a nível nacional, enquanto nas restantes 59 cidades - incluindo Moscovo e São Petersburgo - a realização das manifestações foi proibida.
De acordo com os apoiantes de Alexei Navalni participaram nos protestos de domingo entre 60 a 80 mil pessoas em todo o país.
Hoje espera-se a libertação da maioria dos detidos que devem vir a ser presentes a um juiz nos próximos dias.
Alguns manifestantes enfrentam, no entanto, penas de prisão porque foram acusados de agressões a agentes das forças de segurança.
Os protestos coincidiram com a realização das eleições locais que decorreram em 80 das 85 capitais regionais da Federação da Rússia.
Alexei Navalni, um dos nomes que tem liderado movimentos de oposição encontra-se a cumprir 30 dias de prisão por ter organizado anteriormente uma manifestação ilegal contra o governo e o presidente Vladimir Putin.
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