Pernambuco registrou, no mês de julho de 2018, 7.742 Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), que englobam assaltos a ônibus, a bancos, a transeuntes e roubos de carros e bens. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) nesta terça-feira (14), o número representa uma queda de 28,3% em relação às 10.807 ocorrências registradas no mesmo mês de 2017.
Segundo a pasta, a estatística do mês em questão é a menor desde dezembro de 2015, quando foram registradas 7.469 ocorrências. A redução também ocorreu no acumulado do ano, pois as 57.864 CVPs registradas nos sete primeiros meses são 22,4% inferiores aos 74.642 crimes violentos contra o patrimônio registrados entre janeiro e julho de 2017. No primeiro semestre, também foi registrada diminuição dos crimes do tipo.
Somente no Recife, houve 19.627 crimes do tipo nos sete primeiros meses de 2018, 24% a menos do que os 25.781 casos registrados no mesmo período do ano passado.
A Área Integrada de Segurança 2, composta de 21 bairros, entre eles Graças, Aflitos, Espinheiro, Rosarinho, Derby, Campo Grande, Torre e Madalena, teve 422 ocorrências, número considerado o menor em 43 meses, segundo os dados.
Outra área citada pela SDS na capital pernambucana é a Avenida Agamenon Magalhães, cujo entorno apresentou uma redução de 50,5% no número de assaltos nos sete primeiros meses de 2018, em comparação ao mesmo período de 2017.
Outros dados do levantamento
- Houve uma diminuição de 31,8% no número de registros de roubos de celulares, já que foram contabilizadas 3.104 ocorrências do tipo em julho de 2018 e 4.558 casos do tipo no mesmo período do ano passado.
- A SDS contabilizou 89 assaltos a ônibus em julho de 2018, 34% a menos do que os 135 registrados no mesmo mês em 2017.
- Somente no mês de julho de 2018, 2.885 pessoas foram presas em flagrante delito em Pernambuco. Nos sete primeiros meses do ano, foram contabilizadas 18.602 prisões em flagrante.
- De janeiro a julho de 2018, o estado registrou 46 ocorrências criminosas contra agências bancárias, carros-fortes e caixas eletrônicos, 25% a menos em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 61 casos.
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