O Hospital São Sebastião está fechado há 14 anos e até agora nenhuma data de abertura foi divulgada pelo Governo do Estado. Segundo o Ministério Público, foi postulado que o Estado promova em até 40 dias a correção dos defeitos construtivos no teto e no pavimento superior, semelhantes ou iguais aos que motivaram o fechamento da unidade de saúde em 2004; em 30 dias, adote as medidas necessárias ao funcionamento regular do hospital e em 20 dias, apresente um plano de ação com as providências indispensáveis à restauração do pavimento inferior da unidade de saúde.Parte do forro do teto desabou após chuvas
Já no HRA foram identificados problemas como inadequação de ambientes de trabalho, instalações físicas, elétricas e hidrossanitárias, além de infiltrações e goteiras; paredes com pintura avariada; pisos e tetos deteriorados; fiação elétrica exposta; insuficiência de leitos de enfermaria e UTI; repouso inadequado nas enfermarias e na UTI para os servidores em exercício; demora excessiva na marcação e realização de consultas, exames e cirurgias; extensas filas de espera para procedimentos diversos; superlotação; carência de pessoal, entre outros.
De acordo com o MPPE, a ação solicita que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a administração do HRA apresentem um plano de ação com medidas para sanar as irregularidades existentes e as execute em até 100 dias; realize mutirões ou admita médicos e servidores, por concurso ou contração por tempo determinado, para atender as demandas em até 80 dias; em 30 dias institua protocolos, rotinas, fluxos e práticas de gestão relativamente a atendimentos, procedimentos e filas de espera e em 15 dias regularize a escala diária de plantonistas.
O Hospital Regional do Agreste abrange 87 municípios das microrregiões de Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Serra Talhada. A ação civil pública conta com relatórios confeccionados por organizações como o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), a Câmara Municipal de Caruaru, a OAB Caruaru, a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe), além de levantamentos feitos pela Promotoria de Caruaru e imprensa local.
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