A operação Underground começou em 2017, quando 23 pessoas foram presas. O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê punição de 8 a 15 anos de prisão.
Segundo as investigações, “grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens”. O inquérito avançou sobre a Deepweb, espécie de camada virtual não alcançada pelos registros e meios de controle padrão. De acordo com a PF, as imagens desses crimes eram vendidas, trocas ou disponibilizada em salas de conversa virtual nesse ambiente.
“Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela”, diz a corporação em nota.
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