Visitar espaços públicos também pode ser uma boa alternativa tais como parques, praças, espaços interativos ou, até mesmo, aproveitar programações oferecidas por instituições como o SESC e SESI, misturando o lúdico com o aprendizado. Mesmo trabalhando durante a semana, os pais devem ter um tempo para mudar a rotina da criançada durante o período de férias e, para isso, basta organizar quando chegar em casa uma noite do cachorro quente, rodízio de pizza, viagens curtinhas de fim de semana a praias diferentes. Isso faz toda a diferença.
Além disso, este ano, a cidade está repleta de festas que garantem a diversão na torcida pelo Brasil na Copa do Mundo. Há muitos eventos promovidos por marcas apoiadoras dos jogos, em shoppings e ao ar livre, sem cobrança de entrada. Nesses casos é só adquirir a camisa do Brasil e cair na torcida.
Mas, se com todas essas opções ainda não dá pra se programar durante a semana e a alternativa é uma viagem curta no final de semana, o planejamento prévio deve ser feito com precisão. Pesquisar bem é sempre a melhor saída, já que em época de crise as ofertas aumentam. Despesas como passagens, hospedagens, alimentação, pacotes turísticos, revisão no veículo e combustível devem ser inclusas.
Ainda de acordo com Cerqueira, nessa época existe uma gama de produtos elevados, portanto, é aconselhável solicitar descontos principalmente se o pagamento for à vista. Associações de classe ou clube de serviços da empresa que trabalha ou associada pode ser uma opção para conseguir alguns descontos e economizar na entrada ou em algum adicional. Mas, se mesmo assim ainda não dá pra viajar, é chagada a hora de visitar aquele parente que mora longe e tem um quarto de visitas para lhe ceder. O custo é relativamente baixo e o lazer é garantido, além de fortalecer os laços de família.
ENDIVIDAMENTO – Para realizar a vontade dos filhos, muitos pais não medem esforços e acabam entrando no cheque especial e criando uma bola de neve nas contas do mês. “O cheque especial só deve ser utilizado em situações excepcionais, pois não é uma receita corrente e sim um empréstimo bancário, com juros elevadíssimos”, alerta Cerqueira. Se tiver fazendo uso constante dele, busque negociações com os agentes financeiros, de forma que a dívida se encerre e o parcelamento se torne compatível com a sua margem de rendimentos.
Já o cartão de crédito tem sido o maior causador de dívidas, segundo especialistas. O uso desse meio deve ser sempre associado à receita mensal e quando gasto não deve ultrapassar 30% da renda. Novas despesas devem ser feitas apenas quando as anteriores forem quitadas.
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