Dilma disse que encontrou o petista em "estado de indignação" por ter a ciência de foi condenado sem provas concretas. "A cada dia fica mais claro que ele é um preso político inocente. Acusam o presidente de um apartamento que é de outrem", afirmou. "Esta é a única candidatura capaz de barrar o golpe", acrescentou Dilma em referência ao processo de impeachment que a tirou da presidência e deu lugar a seu vice, Michel Temer.
Ela também citou que as pesquisas de intenção de voto realizadas até o momento comprovam a capacidade de reeleição de Lula. Questionada sobre sua eventual candidatura a uma cadeira no Senado, Dilma declarou que ainda está avaliando, pois observa esta questão como parte de processo mais extenso, envolvendo a estratégia do partido.
Petrobrás
A ex-presidente comentou que a situação da Petrobrásfoi uma das pautas de discussão entre os petistas. "Lula discutiu comigo como está sendo a destruição da maior empresa estatal brasileira", afirmou.
Dilma destacou algumas diferenças entre as políticas de preço que são adotadas atualmente para o petróleo, de livre mercado, e as definidas em seu governo, consideradas mais restritivas. "Se você deixar os preços fluírem de acordo com o andamento do mercado, você tem vários fatores que influenciam", disse a ex-presidente.
A petista ainda criticou "o processo de privatização do refino" e acredita que esta seja uma ferramenta para "abrir o mercado brasileiro desnecessariamente à importação de petróleo".
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