O velório é restrito a parentes e amigos da vereadora, morta por volta das 21h45 de quarta-feira 14, quando trafegava pela Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, região central, para sua casa, na Tijuca (zona norte), quando um carro branco emparelhou com aquele em que ela estava e alguém disparou pelo menos nove tiros. Marielle e o motorista morreram na hora.
Na Cinelândia, o clima é de muita comoção. Entidades ligadas aos direitos humanos, principalmente das mulheres e dos negros, espalham cartazes em homenagem à vereadora, atuante nessas áreas. A todo momento, alguém puxa um coro gritando o nome de Marielle para que em seguida todos gritem "presente", forma de registrar que a memória da vereadora permanece.Manifestantes começam a chegar à Câmara Municipal, no centro do Rio, onde está sendo velado o corpo da vereadora Marielle Franco
Muitos estudantes também foram à Cinelândia. "Marielle era nossa esperança na Câmara, séria e combativa em meio a tantos maus políticos. Soube da morte dela ontem (quarta-feira) à noite e nem consegui dormir. Passei a noite acompanhando notícias sobre o crime", afirmou a estudante de História na Universidade Federal Fluminense (UFF) Maria Eduarda Santos, de 19 anos.
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