“A situação do hospital é caótica. São várias pessoas acomodadas em macas no meio do corredor e, além disso, o banheiro que estava disponível para o público era para homens e mulheres. E para piorar a situação, não tem portas no banheiro”, disse a filha de uma paciente idosa. Parentes de outro paciente também reclamaram de mau cheiro nas dependências da unidade de saúde. “Minha avó tem 80 anos e está há oito dias em um maca.” Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do estado enviou uma nota sobre as denúncias. Confira a nota na íntegra:
Pacientes aguardam em macas no chão uma vaga para serem internados. |
A direção reconhece, ainda, a grande demanda de pacientes na emergência da unidade, motivada, principalmente, por se tratar de uma instituição de grande porte, referência para diversas especialidades de urgência e emergência, inclusive trauma. Mas ressalta que, apesar do grande quantitativo de pacientes, o HGV mantém suas portas abertas e não recusa nenhum usuário, garantindo a assistência a todos que dão entrada na emergência, com prioridade para os casos mais graves e conforme as orientações das equipes médicas. A direção informa que o serviço está funcionando em sua plena capacidade, com todos os leitos disponíveis, assim como seus blocos cirúrgicos, além de contar com os insumos necessários para o atendimento.
Também é importante ressaltar que o Governo do Estado tem atuado com muita determinação para reforçar a mão de obra especializada na rede estadual de Saúde, bem como para valorizar estes profissionais. Prova disso é que nesta gestão foi realizada a maior convocação da história da Saúde em Pernambuco. Ao todo, já foram convocados, desde 2015, mais de 5,9 mil profissionais concursados, de todas as categorias médicas e não-médicas. Só para o HGV, foram chamados mais de 300 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de nível técnico e superior. Pensam que melhorou?
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