A Primeiro-Tenente QCO de Enfermagem Claudielle Michaelsen Caetano retornará à Região Amazônica, onde atuou no Hospital de Guarnição de São Gabriel da Cachoeira (AM) assim que concluiu o curso na Escola de Formação Complementar do Exército. "Passei dois anos naquela cidade, com 97% de população indígena. Foi uma experiência única e incrível, tanto pessoal quanto profissional. Essas missões nos proporcionam uma riqueza de ensinamentos, que nos deixam mais fortes no retorno. É onde podemos vivenciar fortemente o espírito de camaradagem, patriotismo, civismo e o amor à profissão", salientou.
Já a Aspirante a Oficial Médica Nayra Nascimento Ribeiro, filha de militar, revela ter morado cinco anos entre Belém (PA) e Manaus (AM), onde testemunhou a carência em assistência social como um todo, em especial nos serviços de saúde. "Essa experiência foi um ponto forte para me voluntariar. Em algumas regiões, o Exército é a única ‘Mão Amiga’ presente. Espero contribuir, com o meu conhecimento e junto à minha equipe, para o sucesso da missão. Não tenho dúvidas de que será, também, uma incrível oportunidade de crescimento pessoal", comentou.
Além das oficiais, três sargentos Técnicas em Enfermagem seguiram com destino a Pacaraima. A Sargento Edivânia Alves Muniz de Oliveira, com 12 anos de experiência na área de saúde, afirma que a missão humanitária "será uma honra e uma experiência inigualável na carreira militar e profissional e como um todo para minha vida". Por sua vez, a Sargento Lucilene Nascimento da Silva ressalta a alegria de "poder servir e ajudar neste momento tão sensível em Roraima, me sentir útil fazendo o mais importante, que é prestar o cuidado a milhares de pessoas que necessitam apoio no momento, ajudando de uma forma que jamais pensei".
A saudade da família durante a missão é um ponto em comum às voluntárias, como destaca a Sargento Daniele Cristine Gonçalves da Silva. No entanto, o sentimento de solidariedade e cumprimento do dever faz com que as adversidades sejam superadas. "Decidi me voluntariar para a missão, porque vi uma oportunidade de crescimento e amadurecimento profissional e pessoal. A saudade é difícil de lidar, mas estamos prontas para a missão e permaneceremos juntas até o final" Fonte:HMAB
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