De acordo com a fonte do CDOS de Lisboa, os pedidos de auxílio diziam respeito sobretudo a quedas de árvores e de estruturas como por exemplo placards.
"O estado do tempo acalmou bastante o que ajudou à diminuição do número de ocorrências. Contudo, estamos a prever que este número venha a aumentar com o nascer do dia, com a saída das pessoas para a rua. Nessa altura, vamos ter noção maior dos estragos também", disse.
No que diz respeito ao distrito do Porto, uma fonte do CDOS disse à Lusa que desde as 00h00 foram registadas mais de 200 ocorrências sobretudo de quedas de árvores e estruturas e pequenas inundações.
Saliente-se que, até às 7h30, a Proteção Civil registou um total 3.010 ocorrências. O corte de estradas e o cancelamento de voos foram outras das consequências do mau tempo.
E as próximas horas, como serão?
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha previsto que a partir das 03h00 a tempestade Ana começasse a perder intensidade e a dissipar-se.
De acordo com o Instituto, para hoje está prevista uma descida das temperaturas, aguaceiros, diminuindo de frequência e intensidade, possibilidade de trovoada e granizo e queda de neve acima de 800 metros.
Mais de 9.300 operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde o início de domingo por causa da passagem pelo continente da tempestade Ana.
Nenhum comentário
Postar um comentário