Trabalhavam das 7h às 21h, por vezes até as 22h, com intervalo de apenas uma hora e dormiam no mesmo lugar em que costuravam, um local repleto de baratas e outros insetos, em contato com instalações elétricas que apresentam risco de incêndio.
Segundo o coordenador da operação e integrante do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo da SRT-SP, auditor-fiscal Luís Alexandre Faria, todos os elementos juntos configuram trabalho em condições análogas à escravidão, crime contra o trabalhador.
Os trabalhadores receberam R$ 102 mil em indenizações trabalhista e foram encaminhados ao Centro de Referência de Atendimento para Imigrantes da capital paulista.
OUTRO LADO
Em comunicado, a A.Brand e a Animale esclarecem que as marcas não compactuam com a utilização de mão de obra irregular em suas cadeias de produção.
"Todos os fornecedores assinam contratos em que se comprometem a cumprir a legislação trabalhista vigente e a não realizar a contratação de trabalhadores nessas condições", afirmou a companhia por meio de nota. "O caso em questão retrata um episódio isolado, no qual a fornecedora subcontratou os serviços sem o consentimento das marcas", afirma ainda.
As marcas dizem, ainda, que os valores pagos aos fornecedores diretos são exponencialmente superiores aos cinco reais relatados nos meios de comunicação e que realizaram "significativa ajuda humanitária aos profissionais", além de "tomarem as medidas necessárias para tornar ainda mais rigorosa a fiscalização de sua cadeia produtiva". Com informações da Folhapress.
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