Em outubro de 2015, Mourão foi transferido da Militar Sul para a Secretaria de Economia e Finanças do Exército, em Brasília, depois de dar declarações polêmicas favoráveis a intervenção militar durante falas oficiais. O general tinha defendido o “despertar de uma luta patriótica”.
Na mesma época, Mourão também fez uma homenagem ao coronel Brilhante Ustra, considerado torturador durante o regime militar brasileiro. Ustra foi interrogado pela Comissão da Verdade, em 2013, onde negou ter praticado crimes no período.
Com o afastamento, Mourão perdeu o poder de fala a frente do exército e, portanto, suas opiniões pessoais não seriam confundidas com as do exército. Na época, o general foi substituído pelo general Edson Leal Pujol, que estava na Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Mourão também já foi homenageado durante manifestações realizadas no final de 2016. No dia 4 de dezembro do ano passado, manifestantes ocuparam as ruas do Brasil em apoio à operação Lava Jato. No Rio de Janeiro, foi encontrado um boneco inflável gigante em homenagem ao general Mourão.
R7
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