Defendida pelo Planalto como uma mudança necessária para modernizar o mercado brasileiro, a alteração nas relações de emprego trouxe novas diretrizes para mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criando duas modalidades de contratação: trabalho intermitente (por jornada ou hora de serviço) e teletrabalho, o trabalho a distância. Apesar de trazer respostas a mudanças ocorridas no mercado de trabalho nos últimos anos, a maneira como essa reforma foi feita despertou inquietação, já que, segundo os críticos, a flexibilização tão exaltada pelo governo não traz, na prática, benefícios para os trabalhadores.
Em 11 de novembro, por ocasião da entrada em vigor da nova legislação, o presidente Temer fez um discurso afirmando que a mudança ampliará os horizontes tanto para quem procura emprego quanto para quem já está empregado. Segundo ele, ao contrário do que afirma a oposição, a nova lei vai justamente assegurar os direitos para um número maior de trabalhadores. Fato é que as polêmicas que acompanharam essa reforma desde antes de sua aprovação seguem mobilizando diversos grupos. Jornadas mais longas, empregos mais precários, agilidade nas demissões e riscos ao mover ações na justiça são algumas das principais reclamações feitas pelos trabalhadores. Para governo e empresários, no entanto, a medida foi acertada e tem tudo para incentivar novas contratações, contribuindo para o crescimento da atividade econômica no país.
Em 2018, ano em que a reforma trabalhista poderá sofrer novas mudanças, a administração Temer pretende votar e aprovar de uma vez por todas o projeto de reforma da Previdência, considerado ainda mais importante pelo governo. Em discurso de Natal, o presidente da República, além de destacar supostos sucessos econômicos alcançados pela sua gestão, aproveitou para defender, mais uma vez, a necessidade de uma reforma da Previdência, nos moldes definidos pelo governo. Citando o caso da Argentina, que passou por um processo semelhante nos últimos dias, Temer disse acreditar que os parlamentares brasileiros não faltarão ao Brasil nesse assunto.
Que nesta noite de Natal, ao lado da sua família, você tenha toda certeza de que o Brasil que queremos e estamos construindo é o Brasil que abraça e cuida dos seus filhos. Vamos seguir em frente, sem jamais desistir. Meu muito obrigado. Um feliz Natal e boas festas a todos.
Até o show anual do Roberto Carlos o governo Temer atrapalha! Que pouca vergonha essa propaganda mentirosa, dizendo que a Reforma da Previdência é pra combater privilégios! Q privilégios têm os pobres desse país?? Privilégio tem o Temer, aposentado desde bem cedo.
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