"Policial que não atira em quem atira nele não é policial. Temos obrigação de dar uma retaguarda jurídica a esses bravos homens", completou Bolsonaro, repetindo uma de suas principais promessas de campanha.
Sobre a Amazônia, o presidenciável prometeu mudar a política ambiental e explorar tanto o subsolo quanto o turismo na região. "É área mais rica do mundo, cobiçada por muitos países", afirmou.
A saída da porta de desembarque foi marcada por um grande empurra-empurra entre algumas centenas de simpatizantes - o chão terminou repleto de sapatos perdidos, principalmente chinelos.
Enquanto esperavam Bolsonaro, os simpatizantes deram gritos de ordem contra a Rede Globo e hostilizaram o deputado estadual Platiny Soares (DEM), o único político presente.
O BONECO
A principal atração foi um boneco inflável do presidenciável instalado no estacionamento do aeroporto. Com dupla face, ele aparece sorridente e vestido com um terno preto.
É a primeira fez que o boneco foi usado. Depois de Manaus, ele começará a circular pelo Brasil, explicou um dos responsáveis pelo boneco, o vice-presidente do Movimento Direita Manaus, Gill Mota, 29.
O administrador de empresas explicou que o custo do boneco, de R$ 15 mil, foi rateado por organizações independentes de sete Estados diferentes, que se revezarão no uso.
No Facebook, o movimento pró-Bolsonaro tem 22,6 mil seguidores. Mota citou militares da reserva e "pais de família" entre os principais integrantes.
O presidenciável ficará por dois dias no Amazonas. A agenda inclui a participação como convidado de honra da cerimônia de formatura da escola militar de ensino médio Colégio Waldocke Fricke de Lyra, administrada pela PM. Com informações da Folhapress.
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