Realizada por fisioterapeutas, a terapia aquática vem ganhando adesão por proporcionar diversos benefícios para os bebês, como por exemplo, alívio da dor, relaxamento muscular, melhora do desconforto respiratório e auxilia no desmame precoce do oxigênio. De acordo com a professora de fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Alessandra Teixeira, a técnica dura em média 10 minutos e é feita com a imersão do bebê em um bande de água morna entre 36 e 37 graus.
“O ambiente se assemelha ao útero, o que proporciona tranquilidade e segurança ao bebê. No momento da hidroterapia é importante que o ambiente esteja calmo para que o bebê fique tranquilo. Acompanhamos a reação da criança para começar os movimentos que auxiliam no desenvolvimento psicomotor e neurológico”, explica, enfatizando que apenas os fisioterapeutas podem realizar a técnica. Neste sentido, a Terapia Aquática se apresenta como uma alternativa a ser aplicada em bebês clinicamente estáveis, sendo aplicada em UTI Neonatal através de duas modalidades: o Ofurô e a Hidrocinesioterapia.
Na primeira modalidade, os bebês são envoltos em fraldas num padrão postural flexor e imersos em balde com água aquecida de modo a promover estímulos e sensações que simulam o útero materno. Já na hidrocinesioterapia, o fisioterapeuta realiza movimentos lentos e controlados no bebê em bacias grandes, aproveitando-se do meio hídrico aquecido para promover relaxamento e facilitação dos movimentos.
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