RIO - A taxa de desemprego ficou em 12,4% no terceiro trimestre, encerrado em setembro, informou o IBGE nesta terça-feira. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Mensal. Em agosto, o indicador havia ficado em 12,6%. Ao todo, são 13 milhões de desempregados.
A expectativa do mercado financeiro era que o desemprego ficasse em 12,4%, segundo a mediana de 30 projeções compiladas pela Bloomberg. A previsão mais otimista esperava que a taxa caísse para 12,2%. Já a mais pessimista previa alta para 12,7%.
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A taxa de desemprego chegou a 13,7% no trimestre encerrado em março e começou a cair a partir de abril.
No segundo trimestre, encerrado em junho, a taxa de desemprego havia ficado em 13%. O dado do terceiro trimestre, portanto, representa um recuo de 0,6 ponto percentual do indicador. Mas em relação ao terceiro trimestre de 2016, quando o desemprego estava em 11,8%, houve uma alta de 0,6 ponto percentual.
Na comparação com o segundo trimestre, o número de desocupados diminuiu em 524 mil pessoas. Isso significa que a fila do desemprego ficou 3,9% nesse período. Já a população ocupada, formada pelos trabalhadores que estão na ativa, seja formal ou informalmente, cresceu em 1,1 milhão de pessoas no mesmo período, ficando em 91,3 milhões de brasileiros.
Assim como tem ocorrido em meses anteriores, a melhora do mercado de trabalho no terceiro trimestre foi puxada pelo setor informal. Na comparação com o segundo trimestre do ano, o número de trabalhadores com carteira assinada ficou praticamente estável. O contingente encolheu em 31 mil pessoas (ou 0,1%, variação considerada irrelevante estatisticamente), para 33,3 milhões de trabalhadores. Já o grupo dos empregados sem carteira cresceu em 288 mil pessoas, também na passagem entre o segundo e o terceiro trimestre do ano. Isso representa uma alta de 2,7%. Os sem carteira no país já somam 10,9 milhões de trabalhadores.
Também houve alta no número de trabalhadores por conta própria, que cresceu 1,8% (o equivalente a 402 mil pessoas) e chegou a 22,9 milhões de pessoas. Enquanto isso, os empregadores (que são os empreendedores que empregam pelo menos uma pessoa), ficaram praticamente estáveis em 4,2 milhões de brasileiros (alta discreta de 54 mil pessoas, ou 1,3%).
De acordo com os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o país criou mais de 34 mil vagas com carteira assinada em setembro. Foi o sexto mês em que o saldo entre admissões e demissões ficou positivo.
Os dados têm reforçado uma visão otimista do mercado financeiro e da equipe econômica em relação ao mercado de trabalho. Na semana passada,
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