"Temos que aceitar esta vitória com humildade", afirmou Abe em declaração à NHK, pedindo também ao seu partido para "esperar pelos resultados definitivos" e "assumir as críticas" que recebeu de muitos votantes.
A vitória permitirá a Abe manter-se na chefia do Governo até 2021 e ver a sua legitimidade reforçada para enfrentar as ameaças da Coreia do Norte, que recentemente disparou dois mísseis que sobrevoaram território do Japão.
A breve campanha eleitoral de 12 dias esteve centrada na economia e na questão norte-coreana.
O envolvimento em escândalos de favoritismo afetou a popularidade do primeiro-ministro japonês, também abalada pela derrota histórica do seu partido nas eleições autárquicas em Tóquio, em julho, perante a formação da carismática governadora Yuriko Koike da capital nipónica.
Perante este cenário, Abe, de 63 anos, decidiu dissolver a Câmara dos Representantes (baixa) do parlamento mais de um ano antes da data prevista para as eleições.
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