Serviços ambulatoriais foram suspensos pela categoria até a quinta (19). De acordo com Secretaria Municipal de Saúde, prefeitura está aberta a negociações desde fevereiro.Médicos da rede municipal do Recife realizam, a partir desta quarta-feira (18), uma paralisação de advertência com o objetivo de reivindicar direitos para a categoria. Com a mobilização, os serviços ambulatoriais estão suspensos até a quinta (19), mas os trabalhos de urgência, emergência e maternidades funcionam normalmente.
Liderada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), a mobilização busca reivindicar segurança nas unidades de saúde e reajuste salarial para a classe médica. De acordo com o sindicato, a Prefeitura do Recife apresentou uma proposta de 2% de aumento em outubro, mas caso o limite do teto da Lei de Responsabilidade Fiscal seja alcançado.
Procurada pelo G1, a Prefeitura do Recife afirmou estar aberta à negociação com todos os servidores municipais desde fevereiro de 2017, quando foi realizada a primeira mesa geral de negociação salarial. Segundo a pasta, o reajuste de 2% está condicionado à redução do custo da folha salarial do município para 48% da receita.
A respeito da insegurança nas unidades de Saúde, o Simepe alega que recebe relatos de invasões, roubos, furtos, agressões e sequestros nos postos municipais de saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, a pasta mantém contato com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana para fortalecer a segurança nas unidades de saúde e no entorno dos espaços. Ao todo, mais de 300 guardas municipais foram destinados a fazer a segurança das unidades de saúde, além de 302 vigilantes.
Outras paralisações
Em setembro, a categoria também realizou uma paralisação de advertência iniciada no dia 20 e finalizada no dia 22. Os serviços ambulatoriais foram suspensos para reivindicar reforço na segurança das unidades de saúde e reajuste salarial para a categoria.
O desejo de mais segurança nos locais de trabalho também foi expressado pelos profissionais durante uma outra paralisação realizada nos dias 26 e 27 de julho. Apesar da suspensão de atendimentos agendados e serviços ambulatoriais, o atendimento de urgência, emergência e em maternidades foram mantidos.
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