
"Não houve evolução na situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas em relação ao mês anterior e, ainda que não haja risco de desabastecimento de energia elétrica, é preciso reforçar as ações relacionadas ao uso consciente e combate ao desperdício”, informou a Aneel. “O patamar 2 indica a necessidade de operar usinas térmicas mais caras para compensar a geração hidráulica inibida pela falta de chuvas”, acrescentou a agência.
Na última terça-feira, a agência aprovou o aumento de 42,8% no valor cobrado pela bandeira vermelha no patamar 2. O mês de outubro foi o primeiro em que essa cota extra, a maior do modelo, foi acionada.
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Com o aumento da bandeira vermelha, a conta de luz de novembro do carioca deve ficar 2,7% mais cara que a de outubro, segundo cálculos da Light feitos com base no consumo médio de energia por domicílio.
Com o aumento da bandeira vermelha, a conta de luz de novembro do carioca deve ficar 2,7% mais cara que a de outubro, segundo cálculos da Light feitos com base no consumo médio de energia por domicílio.
A decisão desta semana foi tomada por conta do baixo volume dos reservatórios das hidrelétricas. O nível de água nas barragens das usinas está entre os piores da História e em patamares inferiores aos registrados em 2001, ano em que o Brasil passou por um racionamento de energia.
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Com menos chuvas, é preciso acionar mais usinas térmicas para garantir o abastecimento de eletricidade. Além de mais poluentes, as térmicas são mais caras. A bandeira tarifária serve para cobrir parte dos custos extras com essas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde).
Com menos chuvas, é preciso acionar mais usinas térmicas para garantir o abastecimento de eletricidade. Além de mais poluentes, as térmicas são mais caras. A bandeira tarifária serve para cobrir parte dos custos extras com essas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde).
Quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas. É o que está ocorrendo neste ano, quando os níveis dos reservatórios das hidrelétricas de todo o país registram baixas históricas.
A situação hídrica neste ano é tão delicada que a bandeira tarifária não está dando conta de cobrir os custos adicionais decorrentes da geração por meio de térmicas. O déficit na conta das bandeiras é de R$ 1,7 bilhão hoje, segundo a Aneel. Isso significa que o custo total de geração de energia não está sendo coberto nem pelas tarifas, nem pelas bandeiras. Se não houvesse mudança no modelo, a previsão era que esse rombo atingisse R$ 6 bilhões em dezembro.
O mês de novembro foi o primeiro em que a Aneel adotou novos critérios para o acionamento das bandeiras. Agora, esse sistema está mais sensível ao volume da água nos reservatórios. Antes, a definição era muito vinculada aos preços de energia no curto prazo, que leva em conta principalmente a previsão de chuvas.
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