Na sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, se recusou a ratificar um acordo fechado pelo governo de Barack Obama relativo ao programa nuclear iraniano, determinando que o Congresso tome em até 60 dias uma decisão sobre a reimposição de sanções contra Teerã, suspensas em 2015. Trump alega que o Irã não estava cumprindo sua parte, apesar de inspetores internacionais dizerem que sim.
Na visão de Gabriel, a posição do governo americano deve fortalecer os radicais iranianos, que eram contra as negociações com o Ocidente.
— Então eles podem reverter para o desenvolvimento de armas nucleares — disse o diplomata, acrescentando que tal medida não seria aceita por Israel e, dessa forma, “estaremos de volta para onde estávamos há 10, 12 anos, com o perigo de uma guerra relativamente próxima da Europa”.
Gabriel pediu que os EUA não coloquem em risco a segurança de seus aliados e do seu próprio povo por questões de política interna.
O pacto nuclear com o Irã teve a participação dos EUA, China, França, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha e União Europeia. Aliados europeus alertam que a decisão do presidente Trump pode isolar os EUA e colocar em xeque a credibilidade do país na comunidade internacional.
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