O submarino chegou ao porto de Busan nesta terça-feira (25), data significativa para a vizinha Coreia do Norte, que celebra o 85º aniversário da criação do Exército do Povo. Analistas acreditam que nesta data o ditador Kim Jong-un fará um novo teste balístico.
O USS Michigan é movido a energia nuclear e foi projetado inicialmente para carregar mísseis com ogivas atômicas. Em 2004 sofreu mudanças para poder disparar torpedos menores. Hoje, a embarcação tem capacidade para lançar mais de 100 Tomahawks.
Analistas dizem que a presença do USS Michigan na península coreana é uma forma de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrar força e intimidar o regime do ditador norte-coreano.
Kim Jong-un, porém, teria dito que iria reforçar suas “medidas nucleares de autodefesa” diante da presença do porta-aviões USS Carl Vinson perto de suas águas.
O Carl Vinson e sua frota de ataque realizam exercícios conjuntos com o Japão no Pacífico e podem se aproximar da península coreana no fim de semana. O governo americano havia anunciado há duas semanas que enviaria o porta-aviões como resposta ao teste de mísseis norte-coreanos no início de abril.
Em um artigo de opinião no jornal estatal norte-coreano Rodong, Pyongyang cita que “seria um erro fatal por parte dos EUA pensar que pode amedrontar a Coreia do Norte com porta-aviões”.
O mesmo artigo ainda traz a advertência de que o Norte irá “aniquilar os invasores” e que o exército e seu povo “reforçarão suas medidas de dissuasão nuclear para a autodefesa de todas as formas possíveis”.
Foto: Reuters
Submarino nuclear USS Michigan no porto de Busan
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